terça-feira, 29 de junho de 2010

A pessoa errada

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa,
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é,
Na verdade, a pessoa errada
Porque a pessoa certa faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente está precisando das coisas certas
Aí é a hora de procurar a pessoa errada
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é prá na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo.
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Para que as coisas comecem a realmente funcionar direito prá gente.
Nossa missão:
Compreender o universo de cada ser humano,
Respeitar as diferenças,
Brindar as descobertas,
Buscar a evolução.

LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Muitos tentam, poucos conseguem

Título sugestivo não é mesmo? Pois é, hoje faço parte destes poucos que conseguem o que querem, mas acalme-se eu ainda não parei de querer. Alcancei um dos meus objetivos, este se encaixa na parte financeira, agora estou correndo para alcançar qualidade de vida, e continuar agregando pessoas boas no meu entorno, se alguém leu algum dos meus textos, procuro sempre ressaltar isso, não sou nada sem os meus, e todas estas pessoas são de altíssimo grau, simplesmente os melhores, sorte de mim em poder contar com estes bons, muitas vezes acho que eu não mereço tanto, mas logo volto atrás e lembro do meu pai, que sempre me disse: “meu filho tu terás dos outros, o que és para eles”. Não exatamente com estas palavras ou conjugações verbais, pois meu pai era uma pessoa de poucos recursos intelectuais, porém de altíssimos recursos de sabedoria e amor, a quem eu devo o que sou hoje.

Amigos, estes poucos e bons sempre ao meu lado, não preciso citar quem são, pois cada um sabe exatamente o que representam na minha vida, pessoas as quais eu prezo muito, e não mais sei viver sem.

Família, eu sei que muitas vezes não sou o melhor, mas tenho certeza de que participo da melhor família que um dia poderia sonhar. Simplesmente a melhor. E nisso incluo minha família de sangue, meus irmãos e minha amada mãe, que são a minha base, meu alicerce. E também a de opção, uma nova vó e uma mãe emprestadas, duas mulheres com algo em comum, maravilhosamente fortes e doces. Dois novos irmãos e uma irmã de coração que sempre estão comigo, me dando força pra tudo, com certeza amo a todos.

QUERIDOS, OBRIGADO POR TUDO!!!!!

Agora começa uma nova história, novos desafios, e conto com vocês, vocês mesmo, estes a quem eu estou escrevendo que mesmo sem que eu ponha seus nomes neste texto, sabem, exatamente quem são.

Esta é uma forma de agradecimento, é meu discurso de vitória desta batalha. Mas como sabemos a vida é composta de muitas batalhas, e para isto tenho meu exército pronto pra tudo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA (1995)

Entre nós pessoas que não leram muito Saramago, segue abaixo um texto do livro "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA (1995)" que nos é mais conhecido, pois foi adaptado por Meirelles ao cinema e foi um sucesso, muitos iram reconhecer os diálogos.

Não digo que perdemos este escritor, porque um escritor nunca morre, ele vive em suas obras.

Apreciem a forma de escrever de Saramago...



(...) O médico perguntou-lhe, Nunca lhe tinha acontecido antes, quero dizer, o mesmo de agora, ou parecido, Nunca, senhor doutor, eu nem sequer uso óculos, E diz-me que foi de repente, Sim, senhor doutor, Como uma luz que se apaga, Mais como uma luz que se acende, Nestes últimos dias tinha sentido alguma diferença na vista, Não, senhor doutor, Há, ou houve, algum caso de cegueira na sua família, Nos parentes que conheci ou de quem ouvi falar, nenhum, Sofre de diabetes, Não, senhor doutor, De sífilis, Não, senhor doutor, De hipertensão arterial ou intracraniana, Da intracraniana não sei, do mais sei que não sofro, lá na empresa fazem-nos inspecções, Deu alguma pancada violenta na cabeça, hoje ou ontem, Não, senhor doutor, Quantos anos tem, Trinta e oito, Bom, vamos lá então observar esses olhos. O cego abriu-os muito, como para facilitar o exame, mas o médico tomou-o por um braço e foi instalá-lo por trás de um aparelho que alguém com imaginação poderia ver como um novo modelo de confessionário, em que os olhos tivessem substituído as palavras, com o confessor a olhar directamente para dentro da alma do pecador, Apoie aqui o queixo, recomendou, mantenha os olhos abertos, não se mexa. A mulher aproximou-se do marido, pôs-lhe a mão no ombro, disse, Verás como tudo se irá resolver. O médico subiu e baixou o sistema binocular do seu lado, fez girar parafusos de passo finíssimo, e principiou o exame. Não encontrou nada na córnea, nada na esclerótica, nada na íris, nada na retina, nada no cristalino, nada na mácula lútea, nada no nervo óptico, nada em parte alguma. Afastou-se do aparelho, esfregou os olhos, depois recomeçou o exame desde o princípio, sem falar, e quando outra vez terminou tinha na cara uma expressão perplexa, Não lhe encontro qualquer lesão, os seus olhos estão perfeitos. A mulher juntou as mãos num gesto de alegria e exclamou, Eu bem te tinha dito, eu bem te tinha dito, tudo se ia resolver. Sem lhe dar atenção, o cego perguntou, Já posso tirar o queixo, senhor doutor, Claro que sim, desculpe, Se os meus olhos estão perfeitos, como diz, então por que estou eu cego, Por enquanto não lhe sei dizer, vamos ter de fazer exames mais minuciosos, análises, ecografia, encefalograma, Acha que tem alguma coisa a ver com o cérebro, É uma possibilidade, mas não creio, No entanto o senhor doutor diz que não encontra nada de mau nos meus olhos, Assim é, Não percebo, O que quero dizer é que se o senhor está de facto cego, a sua cegueira, neste momento, é inexplicável, Duvida que eu esteja cego, Que ideia, o problema está na raridade do caso, pessoalmente, em toda a minha vida de médico, nunca me apareceu nada assim, e atrevo-me mesmo a dizer que em toda a história da oftalmologia, Acha que tenho cura, Em princípio, porque não lhe encontro lesões de qualquer tipo nem malformações congé-nitas, a minha resposta deveria ser afirmativa, Mas pelos vistos não o é, Só por cautela, só porque não quero dar-lhe esperanças que depois venham a mostrar-se sem fundamento, Compreendo, Pois é, E deverei seguir algum tratamento, tomar algum remédio, Por enquanto não lhe receitarei nada, seria estar a receitar às cegas, Aí está uma expressão apropriada, observou o cego. O médico fez que não ouvira, afastou-se do banco giratório em que se tinha sentado para a observação, e, mesmo de pé, escreveu numa folha de receita os exames e análises que considerava necessários. Entregou o papel à mulher, Aqui tem, minha senhora, volte cá com o seu marido quando tiver os resultados, se entretanto houver alguma modificação no estado dele, telefone-me, A consulta, senhor doutor, Paga à empregada da recepção. Acompanhou-os à porta, balbuciou uma frase de confiança, do género Vamos a ver, vamos a ver, é preciso não desesperar, e quando se encontrou de novo só entrou no pequeno quarto de banho anexo e ficou a olhar-se no espelho durante um longo minuto, Que será isto, murmurou. Depois regressou ao gabinete, chamou a empregada, Mande entrar o seguinte. Nessa noite o cego sonhou que estava cego."

domingo, 13 de junho de 2010

Tomada de decisão

Tomada de decisão, este é um termo que me acompanha de perto nos últimos anos, como já diz Fausto Silva, tanto no pessoal quanto no profissional, kkk, péssima essa mas é só pra descontrair.

Algumas decisões foram impostas por situações as quais eu não tinha controle, mas para minha felicidade a maioria eu pude usar o meu senso e decidir pelo o que achava melhor, nem sempre acertei, ainda bem.


Esta breve introdução vai servir como pano de fundo para nossa interação, estamos no meio do ano, e esta é uma época de tomada de decisões, principalmente para os adolescentes que enfrentam uma temporada de provas em vestibulares, e as tomadas de decisão entram na história. Este tipo de decisão eu considero uma das mais covardes às que somos "obrigados" a tomar, pois uma pessoa de 17 ou 18 anos em sua maioria, não tem a capacidade de discernimento suficiente para tal decisão, porque não é apenas uma prova, mais uma prova, é o que você vai estudar e produzir como forma de vida. Se pudéssemos encarar sim, como mais uma prova, seria ótimo, mas existem pressões externas que nos fazem pirar, porque geralmente é o sonho de alguém... e neste embalo seguem as cobranças, e as pessoas começam a bitolar, será que vale a pena? Vejo situações que me dizem que não vale, realmente, estes meninos e meninas começam a estudar, pressionados e sem estrutura, daqui a pouco não dormem mais direito, depois tomam antidepressivos e a sequencia é uma tentativa de suicídio, então pergunto de novo. VALE A PENA????


Eu falo isso porque já vi acontecer, e pelo lado bom posso citar o meu exemplo, com 17 anos eu passei para direito com um dos melhores scores da minha turma, o visual do gabarito era o sseguinte, 64 acertos para 70 questões, bom né, também achei mas não era este o meu sonho, fiz porque achava que faria minha família e amigos felizes, 2 anos depois tranquei o curso e para minha surpresa a primeira pessoa a me apoiar foi meu pai, então vi que não de propósito, mas sempre me cerco dos melhores, os melhores pais, os melhores amigos, pois eles sempre querem o meu bem, independente de qual caminho tomar eles sempre estão ao meu lado.


O que eu espero de cada um, pais, filhos, amigos e quem mais possa interessar é que sejam mais tolerantes, a vida não acaba na saída do gabarito deste tal vestibular. Acredito que todos devem ser cobrados por resultados sim, mas não podemos crucificar ninguém por errar, ou não conseguir. Se não conseguiu, veja onde foi o erro levante a cabeça e tente de novo, e de novo, e de novo...


No momento de tomar sua decisão leve em conta o que é melhor para você, permita-se ser um pouco egoísta, e se errar fique tranquilo, os erros nos ensinam mais do que os acertos. E lembrem-se é nos momentos de dificuldade que mostramos nosso valor e crescemos.


É isso aí, difícil de entender??? Poisé, sou assim mesmo, mas espero que todos reflitam este conflito.

sábado, 12 de junho de 2010

Segredos

Ótima música para este dia hummmmmmmmmmm, quem gostar... ki bommmmm



Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou trata-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.

Eu procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.

Dia dos namorados

Como não sou a pessoa mais indicada para falar sobre este dia, deixo aqui palavras melhores do que as que por ventura eu viria a escrever...



Teus sinais
Me confundem da cabeça aos pés
Mas por dentro eu te devoro
Teu olhar
Não me diz exato quem tu és
Mesmo assim eu te devoro
Te devoraria a qualquer preço
Porque te ignoro ou te conheço
Quando chove ou quando faz frio
Noutro plano
Te devoraria tal Caetano
A Leonardo di Caprio
É um milagre
Tudo o que Deus criou
Pensando em você
Fez a via-láctea
Fez os dinossauros
Sem pensar em nada
Fez a minha vida
E te deu
Sem contar os dias
Que me faz morrer sem saber de ti
Jogado à solidão
Mas se quer saber
Se eu quero outra vida,
Não, não.

Eu quero mesmo é viver
Pra esperar, esperar
Devorar você