sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu já estive acompanhado numa bike pra apenas uma pessoa, e hj me vejo sozinho em uma bicicleta pra dois...

Tem vezes que acho que há algo de errado, mas vejo que nem sempre é assim.

sábado, 24 de julho de 2010

????????????

A tua dor, é a minha dor.

Alguém, qualquer pessoa que venha a ler esta frase, pode me dizer se isto é bom ou ruim?

sábado, 17 de julho de 2010

Mulheres

Mulheres, ah mulheres...
Um dia, uma semana, um mês, um ano, não, todos os dias do pretérito, presente e futuro, estes são os dias da mulher.
Mulher guerreira, sem deixar de ser linda, fazendo sempre que sintamos ainda mais sua falta, óh mulheres o que foi posto em sua fórmula que nos vicia deste jeito. Ah mulheres...

??????????

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Coletivo madeirista

Não basta os limites de uma cidade, de uma região, de um território, de uma língua: todos os limites são virtuais e imprestáveis: criar pontes (que também são imprestáveis) entre os limites: sair dos limites: passear no vazio, no ilimitado, no além do programa.

Não basta Madeira, Nilo, Ganges, Tietê, Mississipi, São Francisco, Sena,Tâmisa, Amazonas, Indo: não basta florestas, desertos, oceanos, continentes, ilhas, corpo, voz, desejo ou sonho: limites a serem contagiados pelo construtor de pontes: tanto faz quanto tanto foz.

Não basta os regionalismos nem os cosmopolitismos das moneras: não basta:precisamos de pontes e, de repente, o gozo em saltar as pontes: e no fluxo mortal, mergulhar, gozando todos os sonos.

Não basta o Boto, a Bôta, a Cobra Grande, o Boi: olhar do colonizador, olhar gordo de ocidentalidades turistas. Não basta Macunaíma ou Miramar: pouca canibalidade, muita imitação e respeito.

Não basta riobaldos e sinhás vitórias: não basta a Grande Arte: não basta esta gosma de classe média pregada em edifícios de papel: não basta. Não basta essa Identidade Nacional: não basta nem a identidade nem o nacional: muito menos o internacional.

Não basta o sentido nem a razão. Não basta a forma nem o formato. Não basta a aspereza nem o tédio. Não basta o linear nem o mistério. Não basta o policial nem o cômico. Não basta nem a alminha nem o carma. Não basta o horóscopo nem o nome. Não basta a data nem a hora. Não basta o peso nem o pesado. Não basta essa palavra colada às coisas como se fosse uma barata morta ou restos de carne sobre a cama.

Não bastam Gramáticas, Ortografias nem Dicionários. Não basta a Bíblia, o Corão nem o Manual dos Escoteiros. Não basta nem Kama Sutra nem Código Civil. Não basta nem erudição nem Jeca Tatu.

Não basta essa fé provinciana nem esse lirismo água com açúcar. Não basta a nova nem a velha Bossa. Não basta o samba nem o carnaval. Não basta o negro nem o índio. Não basta o branco nem o amarelo.

Não basta Europa ou África. Não basta nem Ásia nem azia, América ou Oceania.Não basta gêneros: nada basta esse bastar. Não basta o grito nem o sussurro. Não basta. É sempre muito pouco. É sempre, sempre igual. Não basta.

Não basta nem a bundinha, nem a garrafinha, nem o uisquinho, nem a prainha, nem as avenidinhas, nem Ariano, nem os Campos, nem francês nem inglês, nem todas essas igrejas mortas, nem todo esse lero-lero global, nem milongas nem toadas. Não basta.

Não basta essa falta de fome. Não basta a história, a memória, a escória. Não basta a Geografia, a Antropologia, a inútil Sociologia. Não basta esse falso erotismo: esse falo flácido sem flanar: é preciso a obscenidade radical: não basta a devoração canibal: é preciso ser libertino: não basta devorar: é preciso desmembrar o mundo: torná-lo vazio: sem sentido: e remontá-lo no meio da praça: não basta tê-lo devorado até a saciedade: é preciso maculá-lo: remontá-lo com outro sentido e sentido algum: é preciso libertar a palavra, o som, a imagem, o corpo, e o não de todo esse peso, de todas essas idéias, de toda asperidade, de toda autoridade: tudo preso a tudo por nada, sem pontes, sem o deslimite do depois das pontes e do vôo sobre as pontes: tanto faz quanto tanto foz.

Não basta nenhuma crença: não bastam Deuses, Demônios, Pátrias, coronéis, generais e lobisomens: não basta nem miséria nem riqueza: só a obsessão cria as pontes e somente a libertinagem do libertino cria a liberdade radical, aquela que pode nos fazer saltar pontes sem precisar a travessia, para nada, por gozo.

Basta de descritivismo, de predomínio do objeto. Basta dessa arte sem imaginação, sem sonho, sem invisibilidade, cheia de realidades tolamente visíveis, pré-visíveis tramas televisivas.

Basta desse falso diálogo de jornal invadindo a palavra. Basta de arte-mercadoria: a arte não vale nada: não é valor/trabalho: o artista não é trabalhador: arte não é ofício: arte é orifício.

Basta desse respeito à linguagem: é preciso implodi-la para insignificar: precisa ser tocada, maculada, desmembrada para enlouquecer e deixar fluir e fluir-se.

Basta de caminhar dentro do estúpido senso comum das mídias, dessa crítica amigável, dessa bajulação mútua, dessa análise historicista: mero acalanto de boiadas.

Chega de Primeiro, Segundo e Terceiro mundo: a arte é o gozo que dissolve o concreto do mundo: tanto faz quanto tanto foz. E chega de bastar: é preciso reaprender a gozar.

Somos criadores: pairamos sempre sobre as águas, mordendo os dedos dos pés, criando o círculo de fogo sobre o nada: precisamos somente dizer o faça-se: essa palavra vinda do mais íntimo das entranhas:
tanto faz quanto tanto foz: cadê a tua voz?”“

http://www.corocoletivo.org/coletivomaderista/index.htm


Ps.: Este texto não é meu, mas bem que poderia ser parte de alguns muitos diálogos meus com um certo querido amigo, não é mesmo??? Que como eu gosta de indagar e ser indagado.

sábado, 3 de julho de 2010

Quero ser feliz também

Cresça, independente do que aconteça
Eu não quero que você esqueça
Eu gosto muito de você.
Chego, e sinto o gosto do teu beijo
É muito mais do que desejo
E da vontade de ficar, teu olhar
É forte como a água do mar
Vem me dar, novo sentido para viver encantar à noite

Quero ser feliz também, navegar nas águas do teu mar
Desejar para tudo que vem flores brancas, paz e iemanjá.

Natiruts